quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pra brincar de/com Ciência...

Esse texto é fruto de uma conversa de depois de almoço com meu tio. Sentados à mesa da cozinha... Depois de pensar se a plástica continha o visual ou se o visual contém a plástica. Depois de afirmar que o vegetal contém a fruta, mas a fruta não contém a totalidade dos vegetais.

E a nova revolução do mundo, hein?! Qual é?! Ora bolas, é o virtual, que não é plástico nem vegetal. E o bom (uma pinóia) e velho capitalismo, que já anda meio fraco das pernas, não vai agüentar esse baque não. Ora, pois, como é que vão transformar em produto algo que não é palpável. É, tá certo, eles já fizeram isso... Mas não vão conseguir segurar essa barra por muito mais tempo não. Mas é claro!

Daqui a pouco todos vão virar estrelas. Eu vou ser o protagonista do meu próprio programa. E ele só vai apresentar aquilo que EU quiser. Não vou nem precisar aparecer na Globo. A bichinha... vai ser coisa do passado. E finalmente não vou precisar agüentar o Galvão falando @#$%. O meu canal?! Uns tais de Google’s, Youtube’s, Orkut’s e coisa e tal.

E os profetas nem vão anunciar o apocalipse. Vão estar ocupados demais conversando no MSN.

E essa bodega toda quem vai controlar?! Isso não vai ficar direito... Direito... É mesmo! Mas daqui pra lá ninguém vai dar muito ouvidos pra ele não. Ele vai ficar meio caquético o pobrezinho, meio empoeirado sabe. Que nem aquela bíblia enorme que tem na casa da avó da gente, mas que fica lá, fechada ou aberta, mas que ninguém nunca se dá ao trabalho de folhear. Todo mundo tem o maior respeito, mas nunca segue ao pé da letra aquilo que tá lá escrito.

Aí é que o negócio vai pegar. Ou melhor, não pega mais. Ninguém é de ninguém e é só brincar de se (re)inventar.

E pode até continuar...